Método Clown
O método clown busca a autenticidade do intérprete, incentivando-o a se conectar com sua criança interior, sua ingenuidade e suas emoções genuínas. Ele valoriza a espontaneidade, a vulnerabilidade e a capacidade de se relacionar com o público de uma forma direta e íntima.
Missão
Nossa missão é atuar como orientadores no treinamento empresarial, conscientes do nosso papel, utilizando a arte como ferramenta fundamental.
Visão
Almejamos ser referência em soluções empresariais no país, promovendo valores como recurso essencial para o crescimento e desenvolvimento das organizações.
Valores
Nossos valores incluem sensibilidade humana, harmonia, paz interior e o desenvolvimento de relacionamentos tanto intrapessoais quanto interpessoais.
Conceito:
O clown, além de seu papel como artista de entretenimento, também pode ser utilizado como uma forma de terapia conhecida como “clown terapia". Nesse contexto, o clown é empregado como uma ferramenta terapêutica para ajudar na recuperação emocional, social ou psicológica das pessoas. Através da expressão artística do clown, os indivíduos podem explorar emoções, lidar com traumas, desenvolver habilidades de comunicação e autoexpressão, além de promover a alegria e a conexão com os outros. A abordagem terapêutica do clown valoriza a autenticidade, a criatividade e a capacidade de lidar com situações desafiadoras de forma lúdica, proporcionando um ambiente seguro para a expressão e a cura emocional.
Embora Carl Jung não tenha mencionado o clown diretamente, a prática do clown encontra ressonância com a psicologia junguiana, atuando como uma poderosa ferramenta para o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. Por meio da ludicidade, o clown oferece um caminho para acessar o inconsciente, facilitando a expressão emocional e permitindo a exploração de aspectos profundos do self. Essa jornada lúdica ajuda a descobrir e integrar a "Sombra", partes reprimidas da personalidade, enquanto promove o desenvolvimento da empatia ao explorar diferentes arquétipos e emoções. O uso do humor para abordar falhas e vulnerabilidades cultiva resiliência, encorajando o enfrentamento de desafios internos. Ademais, a prática encoraja a transformação pessoal através da expressão autêntica e da superação de barreiras, alinhando-se com o conceito junguiano de individuação — o processo de tornar-se completo. Essa intersecção entre a arte do clown e a teoria junguiana sublinha a importância do clown no desenvolvimento pessoal, na integração da personalidade e no estímulo ao crescimento pessoal.
A arte do clown vai além do entretenimento, servindo como uma valiosa ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional. Ela ensina habilidades cruciais como comunicação eficaz, criatividade, adaptação, empatia, resiliência, autoconfiança, trabalho em equipe e atenção plena. Essas competências, aplicáveis tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal, promovem uma abordagem mais rica e holística para o enfrentamento de desafios e a interação social. Além disso, o clown incentiva o autoconhecimento e a autoexpressão, fundamentais para o crescimento e a inovação. Portanto, o clown representa muito mais do que uma performance; é uma jornada de aprendizado contínuo, capaz de enriquecer a vida pessoal e profissional de maneira profunda e diversificada.
com a máscara o atuante deve andar, gesticular, falar, olhar, sentir e atuar como clown. Além disso, toda máscara coloca a pessoa em outro nível de vivência, deixa de ser apenas o indivíduo que é social e fisicamente determinado para entrar numa dimensão impessoal, em que aparenta ser, e também se sente assim, uma outra personalidade, além de sua própria, construída em relação com seu ego (REIS, 2013, p. 106).
O nariz do clown é conhecido, entre os iniciantes e estudiosos desta arte, como a “menor máscara do mundo” - definição dada por Burnier (Burnier, 2001, p. 206)
